Há dias assim. Há dias em que a vontade de mostrar a alguém o quanto gostamos delas, quase fazem as nossas veias rebentarem. Na realidade, ando a adiar este texto há imenso tempo porque, verdade seja dita, já tenho o rascunho feito no Word há dias. Abro-o. E volto a fechar. E abro de novo. Falta-me alguma coisa. Mas fecho-o, porque acabo por não entender o que falta para o tornar perfeito. Mas desta vez é que é.
«Esta é a Marta, e esta a Vânia.», olho para a foto e penso nisto, enquanto o meu peito se enche de orgulho.
Adoro a sensação de dizer “elas são as melhores amigas”. Gosto de pensar nas coisas desse modo. Porque o que vocês têm é isso mesmo: das melhores amizades que alguma vez vi, e que alguma vez tive. Quando alguém faz mal a uma, é como se fizesse a ambas, e é preciso nunca nos esquecermos disso, porque magoando uma estamos a fazer um 2 em 1. Sem tirar nem pôr. Quem quer isso? Ninguém. Não foram necessários todos estes anos para perceber isso. Pensando bem… nem são necessários mais de cinco minutos. Quando estão juntas, é quase como se tivessem isso estampado na testa. Estranho? Nem tanto.
Admiro-vos. Admiro-vos mesmo muito. Por saberem sempre como me ajudar. Por saberem sempre dar a volta por cima de tudo, mesmo quando a vida vos prega a pior das rasteiras. Por serem inigualáveis. Por serem tão puras.
Estou aqui para o que der e vier, e é exactamente por vocês terem a noção disso, que fazem o mesmo comigo. Espero que nunca desapareçam da minha vida, porque se vocês algum dia me faltam, eu falho como pessoa.
Boa sorte para tudo, (minhas) pequeninas.