1 de out. de 2011

Cinderela.

 
Há coisas que seremos sempre os únicos a entender, não é verdade? Esta é uma delas. Mais uma. 
E é exactamente por sermos assim tão idiotas que tudo dá certo. Mas não somos uns idiotas quaisqueres. Somos idiotas um de cada vez. E isso muda tudo.

26 de set. de 2011

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Decidi voltar. Estive longe. Já não escrevo há quatro meses. Faltavam-me as palavras. E o tempo. E tudo o resto. Primeiro foram os exames (e cada vez mais acho que foi um desperdício andar a marrar durante praticamente dois meses). Depois veio o Verão (finalmente!), que este ano decidiu ser um desmancha-prazeres e estragar os planos a todo o mundo. E, por fim, começaram as aulas (perfeito…). E ainda nem acredito que já ando com a cabeça enfiada nos livros na terceira semana de aulas. Há outras coisas, coisas que por nos aquecerem o coração nos roubam o tempo todo!
Não tenho sentido a necessidade de expor a minha vida numa rede social, com a intenção de que todos lessem, desde os mais próximos aos mais distantes. Não precisava disso. Estava à espera que ela estabilizasse. E, na verdade, estabilizou mesmo. Ainda nem acredito.
A minha vida sempre foi um copo meio cheio. Ou meio vazio. Bem… foi mais vezes assim. O melhor da vida é saber que ela um dia muda e, realmente, muda mesmo. O meu dia chegou. Mais vale tarde do que nunca, hã?
São realmente poucas as pessoas por quem era capaz de pôr as minhas mãos no fogo, mas são as melhores. Além de únicas. Era capaz de lhes dar o mundo, se assim me pedissem. Há alguém a quem eu vou dar sempre, mesmo que não tenha, o que me pedir e o que não pedir. Esse alguém, que virou a minha vida de pernas para o ar há cerca de onze meses atrás, é o meu mundo. E tudo o resto virá por acréscimo.