16 de fev. de 2011

#11 LETTER TO A DECEASED PERSON YOU WISH YOU COULD TALK TO

Avó,
Tantas vezes dou por mim a pensar em ti. Recordações, levaste-as tu contigo.
Deixaste-me quando eu tinha onze anos, apenas. Saíste da minha vida demasiado cedo. Eu era demasiado criança para memorizar a tua imagem, a tua voz, o teu cheiro, o calor do teu coração. A minha ingenuidade pensava todos os dias que ias voltar. No entanto, nunca o fizeste.
Tenho saudades de quando me contavas as tuas histórias, de quando me pegavas ao colo, de quando me enchias de beijos, de quando me abraçavas, de quando me protegias, de quando me davas a mão, de quando…sorrias.
Fazes-me falta. Demasiada falta.
Continuo a ter muito orgulho em ti.
Devias ter continuado a caminhar a meu lado. Diz-me…por que não o fizeste?
P.S. Amo-te muito! Vou-te amar sempre.

«O papel simbólico desempenhado pelos avós é muito importante para a criança. Mesmo depois de mortos, costumam fazer parte das nossas, geralmente boas, lembranças da infância. Nem a morte os separa dos netos, pois eles continuam identificados à sua primeira infância. Ao contrário do que se pode pensar, os avós fazem muito mais do que mimar os netos.»

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