20 de fev. de 2011

#13 LETTER TO SOMEONE YOU WISH COULD FORGIVE YOU


Não me surgiu ninguém certo para esta carta. Surgiu-me “alguém’s”. Esta é para todos os que estão na minha vida desde sempre, para aqueles que me ouvem todos os dias, que me conhecem como a palma das mãos. É, ao mesmo tempo, para aqueles que estão na minha vida há meses, semanas ou até dias.
Peço desculpa pelos dias de mau humor, pelas coisas ditas de cabeça quente e pelas respostas frias nos dias menos bons. Desculpem pelos ciúmes, pelas inseguranças, pelas paranóias, pelas palavras erradas, pela exigência, pela implicância e pelas birras sem nexo. Desculpem pela imaturidade, pela inconsciência, pelos impulsos, pela teimosia, pela imensidão de imperfeições. Desculpem pelos abraços que me fizeram chorar baba a ranho, desculpem pela fraqueza em momentos difíceis, desculpem por não ter correspondido às vossas expectativas, desculpem pelos afastamentos, e afins.
Gostava de passar uma borracha por cima de tudo isto, mas não posso. Obrigada por nunca me deixarem cair, por nunca me virarem as costas mesmo conhecendo toda a dificuldade que deposito em várias coisas.
Já perdoei erros quase imperdoáveis, obrigada por fazerem o mesmo.

«O maior erro que você pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.»

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