23 de fev. de 2011

#15 LETTER TO THE PERSON YOU MISS THE MOST

Melhor amigo,
És a minha bóia de salvação, não há nada que te caracterize melhor.
Como qualquer amizade sempre tivemos os nossos momentos difíceis, ataques de ciúmes... sei lá... medo, distância... uma infinidade de coisas. Ultrapassámos? Sempre!
Conheces-me tão bem. Diria até, como a palma das tuas mãos.
Tenho muitas saudades de te ouvir rir.
O papel que tens na minha vida? É o mesmo de sempre, o mesmo que tens desde os meus nove anos.
Odeio quando és casmurro. Odeio quando és orgulhoso. Odeio quando não estás aqui. Odeio não contar-te a minha vida, todos os dias, como o fazíamos antes.
Adoro quando fazes os meus olhos brilharem. Adoro quando me fazes sorrir. Adoro a tua gargalhada. Adoro quando me telefonas. Adoro quando tens ciúmes. Adoro quando me fazes perguntas. Adoro quando contas piadas, às quais sou a única que acho graça. Adoro lembrar-me do nosso primeiro beijo. Adoro dizer que foste o meu primeiro namorado. Adoro quando me contas as tuas peripécias. Adoro abraçar-te. Adoro ouvir a tua voz. Adoro… a forma como me orgulho de ti.
Nós temos aquele tipo de amizades em que não precisamos de estar juntos todos os dias, em que podem passar semanas e semanas, e nada se altera. O teu papel é o teu papel, o meu papel é o meu papel, e saber que ninguém o irá ocupar é a melhor sensação do mundo. Quando me telefonas, eu sorrio e os meus olhos brilham de uma forma inexplicável. Porque percebo que a definição de “nós” não se alterou, e isso faz-me sentir tão bem.



Obrigada pelos melhores seis anos de sempre, Rui <3

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